Talvez esse seja o mais básico de todos os temperos. Sem ele, arrisco dizer que a cozinha sofreria uma grande perda – claro, dá (e devemos) usar truques para não abusar dele em nossos preparos (e isso é um assunto que pede atenção e que passa pelo uso, esse praticamente sem moderação, de ervas e temperos naturais).

Voltando à estrela deste post, curiosa que sou, fui pesquisar um pouco sobre sua origem e descobri que em sua origem, tanto no Latim quanto no Indo-Europeu, a grafia sempre foi a mesma, SAL – parece apenas um detalhes, mas confesso que gostei de saber disso.

Descobri ainda que frases clássicas que ouvimos hoje como “o sal da Terra” e aquelas crenças que pregam “derrubar sal dá azar”, vieram porque o ingrediente, de tão precioso, custava os olhos da cara e por isso era preciso, de alguma maneira, fazer com as pessoas tivessem parcimônia para com ele. Para quem ainda dúvida do seu valor na época, saiba que a palavra “salário” deriva dele!

Confira uma receita em que o sal é um importante protagonista: filé de robalo com baunilha e sal do Himalia.

Dica da chef: aproveitando o link do sal rosa e o seu modismo, desconfie de marcas muito baratas, pesquise, duvide, pois há grandes fraudes no mercado e que nada mais são do que sal grosso com corante. Também saiba que não é para usá-lo agora que está em alta em toda e qualquer preparação: use somente na finalização de receitas, as mais especiais, para ‘arredondar’ o sabor.